terça-feira, 14 de setembro de 2010

O método Rolf

O que é Integração Estrutural?
   
O método Rolf de Integração Estrutural foi criado pela Dra. Ida Pauline Rolf, nascida em Nova York, em 1896, graduada no Barnad College, em 1916, e doutorada em 1920, em Bioquímica, com o estudo do colágeno.Nos anos 1930, necessitando de respostas para problemas de saúde na famíia, para os quais a medicina convencional não tinha soluções, passou a estudar osteopatia, a técnica de Alexander, a ioga, o pensamento de Korzybski sobre os estudos alterados da consciência, a hoemopatia, entre outros. A partir do seu processo investigativo, da sua  necessidade de encontrar novos caminhos, foi aos poucos dando forma ao que hoje é chamado de Método Rolf de Integração Estrutural.
   
Dra. Ida era uma profissional extremamente ligada ao pensamento científico, acreditava nas premissas do conhecer cientificamente; no entanto, revelava que muitas de suas descobertas surgiram de uma forma intuitiva ao trabalhar com pessoas extremamente incapacitadas e que não conseguiam ajuda pelos caminhos mais “tradicionais” da Medicina.
   
Quando comecei este trabalho não havia “livro”. Não havia lei e não havia profetas. E ainda existe muito pouca lei e muito menos profetas. É preciso parar de experimentar, e as leis e os profetas surgirão do que evidenciar o experimento. (ROLF, 1986, p.102).
   
Partindo de um ponto de vista novo sobre o homem - “Se você começar do ponto onde vovô começou, vai chegar aonde vovô chegou e não vai dar nenhum passo além disso” (ROLF, 1986, p. 52) -, a Integração Estrutural tem como fundamento olhar e trabalhar o corpo de forma a trazê-lo para uma maior harmonia com o campo gravitacional. O foco não é a estrutura corporal exclusivamente, mas, principalmente, a sua relação com a força da gravidade. Rolf (1986) coloca o que os “rolfistas escolhem usar a gravidade como um instrumento”. 
   
Através de um processo, inicialmente de dez sessões, o corpo é manipulado profundamente, soltando áreas de tesão, realinhando estruturas físicas e, principalmente, trazendo uma maior consciência para a forma como usamos o nosso corpo. Outra premissa importante da Integração Estrutural é que o corpo pode mudar, qualquer corpo pode mudar, Não, unicamente, no caminho conhecido como envelhecimento, da deterioração, mas, sim, para um padrão de orgaização mais elevado.
   
Queremos dizer que os corpos – os corpos físicos de carne e osso – são surpreendentemente um meio plástico, que pode mudar rapidamente para uma estrutura que seja mais ordenada e, portanto, mais econômica em termos de energia. (ROLF, 1990, p.01).

Como funciona a Integração Estrutural?
   
Na Integração Estrutural, o foco principal está no mesoderma:

Em qualquer corpo humano, a posição no espaço físico tridimensional (em outras palavras, estrutura física) é determinada por elementos derivados do mesênquima (uma subdivisão do mesoderma), especificamente osso, músculo, ligamento, tendão e fáscia (ROLF, 1990, p. 24).
   
Quimicamente falando, os ossos, os tendões, os músculos e as fáscias podem ser identificados como sendo um mesmo tecido; no entanto, dependendo da composição quimica, terçai diferentes graus de estabilidade, elasticidade, e mutabilidade.
   
Todos estes derivados do mesoderma, reunidos, formam o que Dra, Rolf chama de órgãos de estrutura; esse composto é passível de mudança, de reorganização. Isso se aplica tanto ao mais elástico desses tecidos – a fáscia – quanto ao mais rígido, o osso. A diferença está no tempo; a fáscia muda bastante e logo; os ossis demoram mais e mudam menos (ROLF, 1986, p. 207).

Podemos pensar na fáscia como o “empacotador”. Conector e sustentador das estruturas do corpo humano. Cada célula muscular,  cada vaso sanguíneo, vísceras, entre outros, estão “empacotados” dentro desse tecido. Esses pacotes são ligados a grupo maiores, que, por sua vez, formam uma enorme teia cheia de conexões que englobam o corpo inteiro. É interessante notar que, se pudéssemos tirar todas as células de um corpo humano, continuaríamos vendo toda a forma tridimensional desse corpo – só que com pequenos espaços vazios, como um “homem colmeia”.

Esse sistema é reponsável por conectar todo o corpo, por definir que forma final um indivíduo possui e está diretamente ligado não só à estrutura que ele define, mas também à qualidade de intercâmbio desse organismo. “A estrutura estável oferecida por um sistema mesodérmico adequado tem um papel muito mais importante  na canalização das energias psiquícas do que se reconhece habitualmente” (ROLF, 1990, p. 266).

Foi realiada uma pesquisa, pelo Rolf Institute, em 1977, que tinha como objetivo estudar os efeitos da Integração Estrutural na atividade muscular, no campo energético humano (campo áurico) e nos estados emocionais do indivíduo. Os resultados demonstraram que várias alterações ocorreram ao final das dez sessões, entre elas: melhora na sensação de bem-estar, diminuição no nível de ansiedade, evolução nas habilidades físicas, desenvolvimento da consciência sensorial, enriquecimento nas interações sociais, entre outros.

O terapeuta é a gravidade

“Algumas pessoas podem perceber que estão perdendo a luta com a gravidade por uma dor aguda nas costas. Outras, pelo contorno desajeitado do seu corpo ou por uma fadiga constante; e, ainda, outras por sentirem o ambiente externo ameaçador. Aquelas com mais de 40 anos pdoem achar que é a idade. Porém, todos esses sinais podem estar apontando para um só problema, tão proeminente e constante em sua estrutura que passa despercebido: elas estão em desequilíbrio. Estão em guerra com a gravidade”. Rolf.


Como a Integração estrutural pode lhe ajudar?   

Segundo Rolf, Resposta emocional é comportamento, é função. Todo comportamento é expresso através do sistema músculo-esquelético” (ROLF, 1990, p. 03). Se o corpo adquire espaço, se as estruturas corporais são organizadas para “lidar” melhor com o campo gravitacional, o indivíduo tende a adquirir um nível de equilíbrio maior nos aspectos estruturais, mentais e emocionais.

Dra. Ida Rolf defendia que o trabalho da Integração Estrutural visava ajudar à evolução da espécie humana, pretende trazer uma estrutura mais organizada energicamente, uma estrutura que fosse possível estabelecer um equilíbrio dinâmico ao redor de uma linha vertical, onde a gravidade pudesse descer sem impedimentos e retornar como força de reação, permitindo assim a suspensão. “Sempre que a vida se diferencia em direção a um grau de ordem maior, mais complexo, o impulso vertical torna-se mais aparente e mais significativo”. (ROLF, 1990, p. 267).

Os integradores estruturais, segundo Rolf, não eram os terapeutas, mas, sim, a gravidade. O grande objetivo dos integradores era criar espaço no corpo, liberar as articulações, facilitar a liberdade de movimento e, com isso, promover o alinhamento com o campo gravitacional da Terra.

Com base em observações, o Rolfing postula que um humano  é, b asicamente, um campo de energia operando em meio à energia maior da Terra; de significado especial é aquela energia conhecida como campo gravitacional. Enquanto tal, um campo bem menor de uma dada pessoa pode ser intensificado ou esvaziado, de acordo com as relações espaciais desses dois campos. (ROLF, 1986, p.38).

À medida que o corpo adquire uma relação mais harmoniosa com o campo gravitacional, toda estrutura corporal pode caminhar para um uso mais eficiente da sua energia. O organismo humano é um sistema tridimensional e, como tal, sofre influência da gravidade terrestre  tanto para sua manutenção como para sua deterioração.

A extensão vertical relaciona o homem com duas energias separadas, a energia solar e a da gravidade, que suprem duas necessidades diferentes do corpo. O corpo “alimenta-se” de energia, há muitas e variadas fontes deste “alimento” básico.  A exposição à energia solar muda comprovadamente os elementos químicos do sangue e das células; a exposição aos efeitos positivos da gravidade (quando a vertical está livre e desbloqueada) muda o fluxo do fluído (e, portanto, a química) na miofáscia e no tecido mesodérmico de todo o corpo. (ROLF, 1990, p. 25)

Segundo a Dra. Ida Rolf, o caminho para a “harmonização” entre o campo gravitacional terrestre e o campo energético humano é um processo evolucionário em que “nem a primeira página foi ainda virada” (MAUPIN, 1993, p. 55).

A linha Rolf é uma linha de intenção vertical que se estende das solas dos péws ao centro da Terra e através do topo da cabeça paa o cosmo infinito... A linha é transcendental. Ela forma uma ponte entre a realidade física  e a realidade de pura energia não física. A linha integra a estrutura física com o campo gravitacional... O acordar da Linha é papel central do seu (Dra. Ida Rolf) ensino. O acordar da Linha é o caminho do Rolf para a evolução pessoal (HUTCHINS apud MAUPIN, 1993, p. 54).

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Psicóloga narra associação inédita entre postura e símbolo em novo livro

A tristeza que pesa uma tonelada, a depressão que amolece, o estresse que enrijece. A reação que a emoção exerce no corpo foi estudada pela integradora estrutural, psicóloga e coreógrafa Maria Eduarda Buarque e transposta para o livro Gravidade e o Self - uma relação entre corpo e símbolos, impresso pela editora Libertas. A obra, que nasceu de um artigo publicado com destaque em revista científica internacional, será lançada em noite de autógrafos nesta terça-feira (28), às 19h, na Livraria Cultura.

Pioneira na linha da Integração Estrutural (ou método Rolf) em Pernambuco, Maria Eduarda baseou o primeiro livro em experiências práticas observadas em consultório ou em trabalhos voluntários. Partindo da prática desenvolvida pela cientista norte-americana Ida Paoline Rolf, a autora mostra como o que se sente afeta a estética e a saúde, desorganizando a postura, impactando a qualidade de vida, diminuindo a amplitude do movimento.

O pilates, o Yoga, o RPG trabalham nesta linha de associação entre postura sã em corpo são, mas um dos maiores méritos de A Gravidade e o Self é, no entanto, fazer uma conexão inédita entre a estrutura do corpo e a psicologia, usando o método  de Ida Rolf e a leitura arquetípica de Carl Jung. “Talvez este seja um novo campo investigativo, mas fica um desejo de aprofundar e investigar mais a possibilidade desta troca entre as imagens e as sensações corporais”, provoca a autora.

"Buarque nos forneceu um olhar fascinante e instigante sobre o relacionamento entre os padrões físicos do corpo e as imagens simbólicas. Este livro é leitura obrigatória para qualquer pessoa que se veja intrigada pela forma como o significado permeia a estrutura", opinou a especialista norte-americana Marilyn Beech, editora do Anuário de Integração Estrutural (IASI). A apresentação de A Gravidade e o Self - uma relação entre corpo e símbolos é de Nilce Silveira, fundadora da Associação Brasileira de Rolfistas (ABR).

Perfil - Maria Eduarda Buarque estudou dança moderna, coreografia, música e Labanotation na Julliard School, de Nova York (1984 -1986). Depois segui para Londres, onde recebeu formação no Laban Center for Movement and Dance (1992-1993). De volta ao brasil, coreografou a Cia. de Dança Cais do Corpo de 1988 até 1997, trabalho que lhe rendeu vários prêmios.

O amor pela dança acabou levando Maria Eduarda a atuar na área de trabalhos corporais terapêuticos, em 1997. Um ano depois, formou-se no Método Rolf de Integração Estrutural pela Guild for Structure Integration (EUA). Dez anos depois, já movida pela associação do trabalho de Rolf e Jung, recebeu graduação em Psicologia. Atualmente, atende no Espaço Terapêutico Logos como psicóloga e integradora estrutural.

Serviço
Lançamento do livro A Gravidade e o Self - uma relação entre corpo e símbolos, noite de autógrafos com autora Maria Eduarda Buarque
Onde: Livraria Cultura – Paço Alfândega
Quando: Terça-feira (28), às 19h
Entrada franca

A Gravidade e o Self - uma relação entre corpo e símbolos

Apresentação de Nilce Silveira, fundadora da Associação Brasileira de Rolfistas (ABR)

Este livro, em que Maria Eduarda relata o caso de uma paciente com a qual trabalhou com Integração Estrutural e uma abordagem Jungiana , é um belo exemplo de como as duas técnicas podem ser complementares. O que mais me agrada neste trabalho é ver que as duas abordagens foram mantidas em sua integridade, propósitos e método.  A síntese ocorre na vida da paciente.

As 10 sessões  de Integração Estrutural foram realizadas de maneira tradicional, e as fotos da cliente mostram uma grande mudança em sua estrutura física, com repercussões óbvias no comportamento e maneira de estar no mundo. As sessões de colagem , realizadas sempre no dia seguinte às sessões de Integração Estrutural, mostram como foi se estruturando também a sua psique.

Interessantíssimo notar como na colagem feita após a primeira sessão de I.E.  a paciente escolhe seis  gravuras com figuras humanas. O corpo trona-se visível, passa a ser o tema .  Outro aspecto digno de nota  a respeito dessa mesma colagem:  ela escolhe uma gravura com a frase  “o futuro está a sua espera”. Em Integração Estrutural , dizemos que a primeira sessão é como um renascimento, o começo de uma nova vida. Mais uma vez, vemos os efeitos dos dois trabalhos dialogando entre si.

Se vemos na última foto da cliente uma integração de seu corpo, não poderíamos ver sua última colagem como uma foto de sua psique,  que nesse ponto está una e integrada? A grande contribuição deste trabalho, entretanto, é nos fazer perguntar o quanto as mudanças físicas contribuíram para essa integração e teriam essas mudanças ocorrido se não houvesse o trabalho psicológico concomitante?

Maria Eduarda seguiu os conselhos da Dra. Ida Rolf, a criadora da Integração Estrutural, ao buscar respostas para suas conjecturas na experiência real. Em seu livro  A Integração das Estruturas Humanas , a  Dra. Ida Rolf colocou na primeira página uma  frase do Buda , incitando as pessoas a não acreditarem em nada só porque foi dito, mas a buscarem  a comprovação de tudo na experiência. 

A relação entre o físico e o psicológico, o corpo e a mente, tem sido muito estudada nas últimas décadas.  Maria Eduarda foi buscar na sua experiência a prova disso, e o resultado foi a melhora e o bem-estar da cliente. Este livro é original, esclarecedor e pioneiro numa área ainda carente de estudos semelhantes.

Postura e emoções, um eterno diálogo!

A mente e o corpo são conectados inequivocamente. A tristeza que pesa uma tonelada, a depressão que amolece, o estresse que enrijece. As emoções vivenciadas no cotidiano podem ficar marcadas no esqueleto, nos músculos, nas articulações. Muito do que foi vivido ficará inscrito no corpo e, muitas vezes, essa inscrição se dará como uma diminuição de amplitude do movimento, numa desorganização da estrutura corporal, em um sentir que nosso corpo parece estar em desequilíbrio. Na Integração Estrutural – conhecida também como Método Rolf – o chamado desequilíbrio corporal é, de fato, uma desorganização do corpo em relação à gravidade da terra.

Este método da educação para o movimento consciente, desenvolvido pela cientista norte-americana Ida  Rolf, mostra que nos diferenciamos e evoluímos ao nos integrarmos de uma forma mais eficiente à gravidade, ao impulso vertical. “Sempre que a vida se diferencia em direção a um grau de ordem maior, mais complexo, o impulso vertical torna-se mais aparente e mais significativo”,  disse Ida.

Em sua essência, o que Rolf defende é similar aos conceitos do psiquiatra suíço Carl Gustav Jung sobre o processo de individuação; sobre o caminhar para a totalidade a partir do centro regulador, que ele chama de Self. “De modo geral, é um processo pelo qual os seres individuais se formam e se diferenciam; em particular, é o desenvolvimento de um individuo psicológico como um ser distinto da psicologia geral e coletiva”, falou.

Em vários pontos, os princípios de Ida e Jung parecem combinar, apontar na mesma direção. Apesar de partirem de objetos de estudo diferentes, o corpo e a psique, marcam o mesmo sentido quando defendem que estamos determinados a evoluir, a nos tornarmos integrados. O Self, segundo Jung, assim como a gravidade, segundo Ida, são princípios estruturantes que tendem a induzir o indivíduo a um grau de organização mais eficiente, mais diferenciado e particular.

São princípios inatos, não estão à mercê dos desejos do ego, em ambos os casos, não podem ser “dominados”, mas sim, reconhecidos e, através de processos particulares, facilitados na sua atuação. Para Dra. Ida Rolf é através do processo de criar espaço, de liberar os chamados “espinhos cravados na carne”, que o corpo caminha para uma local mais equilibrado com o campo gravitacional. A estrutura física reconhece seu local de maior poder energético e “salta” para um grau de organização maior.

Mais que massagens, a manipulação profunda dos tecidos e já citada educação postural da Integração Estrutural levam a uma maior integridade e ressonância perante as questões de ordem mental e emocional. Ou seja, o corpo não muda isoladamente, todo o indivíduo é transformado. Ao tocar no sujeito corporal, acessamos o sujeito mental também.

Já para Jung, a atuação do Self, os desdobramentos psíquicos, poderiam ser revelados e facilitados através do uso de imagens, de expressões simbólicas como elementos do próprio processo de recriação de si mesmo. Segundo o psiquiatra, um trabalho terapêutico acontece não só através da palavra, mas também com a possibilidade de traduzir em imagens, de “tornar consciente as imagens que residem por detrás das emoções”.

Talvez seja este um novo campo investigativo, uma nova perguntar, uma nova questão a ser abordada. Que formato pode ser possível de trabalho com a Integração Estrutural e o desdobramento das imagens simbólicas trazidas nas teorias de Jung? De que forma esses dois trabalhos podem dialogar? 

Mesmo tendo a certeza de que ambos os processos são em si autônomos e completos, que no seu corpo teórico e conceitual encerram em si objetivos e métodos particulares. Fica um desejo de aprofundar e investigar mais a possibilidade deste diálogo, desta troca entre as imagens e as sensações corporais. Permanece um olhar “curioso” na possibilidade do encontro do corpo como símbolo, e do símbolo como corpo. Da Gravidade como o Self e do Self como a Gravidade.

Maria Eduarda Buarque na imprensa

Confira as principais matérias já publicadas sobre o trabalho da integradora estrutural nos principais jornais do Estado:

 

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Maria Eduarda Buarque - Currículo

Maria Eduarda Buarque é coreógrafa, integradora estrutural e psicóloga.

Experiência Profissional:

- Maria Eduarda Buarque de Gusmão vem desde 1988 atuando em dança tanto na área coreográfica como educativa.

- Estudou na Julliard School, Nova York/USA, 1984 -1986, dança moderna, coreografia, música e Labanotation.

- Formou-se no Laban Center for Movement and Dance, Londres/ UK, 1992-1993, no Professional Diploma in Dance Studies.

- Coreografou a Cia. de Dança Cais do Corpo do ano de 1988 até 1997. Durante esse período participou de vários festivais no Brasil e em Portugal. Tendo recebido vários prêmios, entre eles: melhor bailarina e melhor espetáculo, no Festival Nacional de Teatro e Dança em João Pessoa; melhor bailarina, melhor espetáculo e coreografia, pelo SATED- PE. Assim como, o prêmio da FUNARTE de incentivo à dança no ano de 1996, pela contribuição da Cia. de Dança Cais do Corpo ao desenvolvimento da Dança Contemporânea no Brasil.

- Participou do projeto Visões Contemporâneas, no ano de 2001, e foi orientadora do projeto O solo do outro, em 2003.

- Foi curadora do Festival Internacional de Dança do Recife, em 2005.

- Desde 1997 vem atuando na área de trabalhos corporais terapêuticos. Formou-se em 1998 no Método Rolf de Integração Estrutural pela Guild for Structure Integration. Graduou-se em psicologia em 2007, FACHO – Faculdade de Ciências Humanas de Olinda.

- Atende no Espaço Terapêutico Logos como Integradora Estrutural.. Desenvolve um projeto de pesquisa que visa facilitar o processo de individuação através da consciência corporal e do movimento.

- Leciona na formação em Arteterapia, módulo Consciência Corporal e Estética, no Horizonte – Desenvolvimento Humano.

- Autora do livro A gravidade e o Self: uma relação entre o corpo e os símbolos, editora Libertas, 2008.

- Atualmente é pós-graduanda em Psicologia Clínica,  na abordagem da Análise Bioenergética, no Libertas Comunidade.

- Coreografou o espetáculo 5 minutos para blackout, do grupo Acupe de Dança, em 2010.

- Foi a homenageada do 14º Festival Internacional de Dança do Recife, em 2010. A homenagem aconteceu no Teatro Apolo, onde Maria Eduarda relançou seu primeiro livro A gravidade e o self.